terça-feira, 19 de abril de 2011

Preconceito na sala de aula



Como a própria definição expõe, “preconceito” é uma idéia preconcebida, “opinião não justificada, de um indivíduo ou grupo, favorável ou desfavorável, e que leva a atuar de acordo com esta definição” (Enciclopédia Internacional de Ciências Sociais, 1995).

É impossível um ambiente de paz e união na sala de aula quando existe o preconceito, pois este ocasiona a discriminação, o tratamento desigual e desfavorável a respeito de um indivíduo ou de um grupo.

Uma criança se sente discriminada pela cor da pele, pelo cabelo, pelas roupas que usa ou pelo brinquedo que gosta, simplesmente porque alguém riu ou fez brincadeiras maldosas a respeito de seu estereótipo ou de seus gostos pessoais.
Por este motivo, o preconceito deve ser trabalhado desde os primeiros anos da criança.
Por Sabrina VilarinhoGraduada em Letras
Equipe Brasil Escola
É importante que o professor saiba identificar rapidamente “situações de preconceito” e de maneira amorosa mas firme, intervenha e mostre para as crianças que é importante respeitar as pessoas, independente da sua raça, crença ou posição social.

A escola faz parte de um contexto social múltiplo que envolve diferentes realidades. Essa diversidade social freqüentemente é alvo de comparações, desigualdades e preconceitos, e a escola, sendo parte da sociedade, sofre reflexos dessas desigualdades. A educação vem a ser interações sociais com as quais as pessoas procuram modificar o comportamento, as disposições comportamentais e as características de personalidade de outras pessoas tendo em vista uma meta. Em sentido mais amplo, entende-se neste artigo educação como o conjunto de processos que modificam a existência e o comportamento individual da pessoa – e é considerada como o único instrumento apropriado para a construção de uma sociedade justa, gerenciada por um aparelho estatal que se inaugura a partir de um projeto político implementado. Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN ) afirmam que [...] é a sociedade, quer queira, quer não, que educa moralmente seus membros, embora a família, os meios de comunicação e o convívio com outras pessoas tenham influência marcante no comportamento da criança. E naturalmente a escola também tem (1997). A sociedade brasileira, desde a sua formação, é constituída por uma diversidade étnica e cultural, a qual deve ser contemplada no espaço escolar, para que se reconheça a pluralidade das vivências dos diferentes grupos sociais da comunidade onde a escola está inserida. No processo educacional, surgem divergências na relação escola e sociedade que acabam interferindo no processo educacional. Essas divergências se manifestam nas atitudes e condutas que predispõem a maneira de o indivíduo atuar, pensar e perceber, de modo coerente, com seu juízo favorável (ou, mais freqüentemente, desfavorável), outra pessoa ou objeto. É o preconceito, assumido como um julgamento sobre pessoas, estruturas sociais e objetos, fundado sobre bases insuficientes de experiência e, em geral, caracterizado por um componente emocional que, na maioria das vezes, é negativo. Revista Educação e Tecnologia – Ano 2 – Número 1 – Abr/Set – 2006 – Faculdade de Aracruz – ES.
George David

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